sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Reflexões sobre a Escola, o Professor e o Ensino de hoje - Parte 2


Por Ricardo Viana

A sociedade atual vem passando por transformações cada vez mais rápidas e significativas em diversos segmentos. Se antes havia uma espécie de "equilíbrio", hoje o aparente "caus" tomou proporções assustadoras. Mas é importante considerar que o "caus" aparente é na verdade reflexo dessas mudanças demandadas pela própria dinâmica social pautada nos avanços tecnológicos, na globalização e no consumismo exagerado que produz a ilusão da necessidade irreal.

Essas mudanças ocorreram (e ainda ocorrem), como já ditas, nos vários segmentos da sociedade e a escola, como um dos mais significativos produtor e mantenedor de cultura e conhecimento, não pode permanecer à parte destas mudanças, é prioritário que o professor no século XXI mantenha-se conectado, antenado mesmo, com todos os processos transformadores que impactam de forma significativa o seu dia a dia, o seu fazer pedagógico.

As famílias não são e não se comportam mais como antigamente, portanto os valores são outros. As tecnologias trouxeram um mundo mais atrativo, mais colorido e ilusório, onde num apertar de teclas se desvelam um mundo inteiro a seu dispor, ou pelo menos na frente do seu monitor. As relações com a escrita virtual e os diálogos cibernéticos, tornaram os alunos mais dinâmicos, impulsivos, impacientes e avessos as regras. É importante que o professor acompanhe essa nova juventude, interaja com eles, aprenda sua linguagem, se atualize se renove e inove na sala de aula. Os alunos atuais não querem mais aquela escola do século XVIII que alguns professores insistem em querer manter com unhas e dentes. É imperativo ao professor de hoje dominar a informática e procurar meios mais atrativos de transmitir o conteúdo da sua disciplina, utilizando-se de aulas virtuais, filmes, aulas ao ar livre, visitas em museus (físicos e virtuais), musicas, literatura, danças e etc.

É evidente que todo o exposto acima deve respaldar-se nas orientações curriculares, no projeto político da escola, nos contratos didáticos com os alunos e também em parceria com familiares destes.  

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