Por Ricardo Viana
A fase mais importante da vida de um indivíduo (e tambêm a mais conflituosa) é a da adolescência.
Momento marcante para muitos em que tudo a sua volta e em sí mesmo parece não se encaixar, seu corpo está mudando, sensações novas são sentidas, dúvidas e incertezas. O jovem sente-se perdido, não sabe se ainda é criança ou se já é adulto e frusta-se ao perceber não ser nem um, nem outro.
A fase mais importante da vida de um indivíduo (e tambêm a mais conflituosa) é a da adolescência.
Momento marcante para muitos em que tudo a sua volta e em sí mesmo parece não se encaixar, seu corpo está mudando, sensações novas são sentidas, dúvidas e incertezas. O jovem sente-se perdido, não sabe se ainda é criança ou se já é adulto e frusta-se ao perceber não ser nem um, nem outro.
De todos os conflitos e incertezas que atravessam os jovens nos dias atuais, podemos destacar dois mais importantes e que os afetam consideravelmente em seu dia e principalmente no ambiente escolar, são: a sexualidade, ocasionada pelas tranformações hormonais e a violência, reflexo da própria desestruturação social da contemporâneidade.
Como o Professor pode interferir nestas problemáticas? Em ambos os casos o papel do professor é extremamente importante, pois muitos alunos tem na imagem deste um referêncial que não pode ser ignorado. O professor (e eu como um) deve trabalhar de forma transdiciplinar, abordando esses temas em sua disciplina de forma a levar os alunos à reflexão crítica dos conceitos e modelos, muitas vezes imposto pela sociedade através da mídia em geral. A banalização do sexo, as diferenças de visões das várias culturas, no passado e presente, em relação ao corpo, sexualidade (homo e hetero) deve ser amplamente discutida, para que os alunos percebam que não são os único na história da humanidade a sentir-se delocados e perdidos. Em relação a violência, despertá-los para a massificação e manipulação que muitas vezes ocorrem nos noticiários, problematizando as divergências e diferenças de opniões e gostos, trabalhando a diversidade cultural e a riqueza existente nela.
Como diz Álvaro Chrispino: "As escolas que valorizam o conflito e aprendem a trabalhar com essa realidade, são aquelas onde o diálogo é permanente, objetivando ouvir as diferenças para melhor decidirem; são aquelas onde o exercício da explicitação do pensamento é incentivado, objetivando o aprendizado da exposição madura das idéias por meio da ssertividade e da comunicação eficaz; onde o curriculo considera as oportunidades para discutir soluções alternativas para os diversos exemplos de conflito (...)".
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