terça-feira, 25 de junho de 2013

Tenentismo e a Coluna Prestes


Tenentismo

Foi um movimento político-militar que, pela luta armada, pretendia reformar a política. Lutavam pela moralização pública e o fim da corrupção eleitoral, pela economia nacional e não estrangeira e uma educação pública gratuita e obrigatória para todos os brasileiros.
Os Dezoito do Forte: - Trezentos militares que trabalhavam no forte de Copacabana, liderados pelos tenentes, revoltaram-se e tentaram impedir que o então eleito Artur Bernardes tomasse posse da presidência em 1922.
Tropas fiéis ao governo cercaram o forte e a maiorias dos tenentes se entregaram. Porém, 17 deles e um civil saíram para as ruas num combate corpo a corpo. Desse confronto, apenas os tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos escaparam com vida.
Revoltas de 1924 (ocorridas em SP e RG do sul): - Liderados pelo general Isidoro Dias, os revoltosos (tenentes que lutavam contra as oligarquias políticas) ocuparam a capital paulista durante 23 dias. Os combates provocaram 500 mortes e milhares de fugitivos que deixaram a cidade que havia sido bombardeada.
A Coluna Prestes
Mil homens fugidos dos conflitos em São Paulo juntaram-se a outros grupos que haviam lutado no sul do país e resolveram se dirigir ao interior do Brasil e buscar apoio da população. As tropas passaram a ser chamada de Coluna Prestes, pois eram liderados por Luis Carlos Prestes e Miguel Costa.

O governo perseguia constantemente as tropas lideradas por Prestes. Durante dois anos a coluna percorreu 24 mil quilômetros e não obteve apoio da população brasileira. Então a coluna se dispersou em 1926, com Prestes indo para a Bolívia e posteriormente para a União Soviética, voltando ao Brasil mais tarde na tentativa de um levante Comunista.

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